Vocês sabem o que é Algofobia e Cinesiofobia ?

A Algofobia é o medo da sensação de dor, e a Cinesiofobia é o medo de executar certos movimentos que são associados a dor.                  Os pacientes que sofrem de Algofobia ou Cinesiofobia ficam limitados em suas atividades e param de realizar muitas tarefas do dia a dia. Com isso acabam ficando mais tempo sentados ou deitados como uma forma de “se proteger” e o exercício físico se torna algo impossível de fazer.

O indivíduo entra em um ciclo vicioso, ele não se movimenta por dor e sente dor ao se movimentar, e como já sabemos quanto mais tempo sedentário mais dor o paciente vai sentir.

Os pacientes com dor crônica tem mais receio em realizar atividades e ele são mais sensíveis à dor, pois, acreditam que o movimento vai aumentar a dor ou reincidir alguma lesão.

Muitas vezes optam apenas por um tratamento medicamentoso, que para eles é considerado mais “seguro”, mas é fundamental adaptar este corpo ao movimento e se desprender do medo, uma vez que já está bem estabelecido a importância dos exercícios terapêuticos e físicos para o tratamento da dor.

Muitas vezes esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico para lidarem com essas fobias.

Durante o tratamento fisioterápico, para a quebra dessa fobia é necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta com experiência em pacientes com dor crônica. Durante as sessões o fisioterapeuta precisa explicar a importância do fortalecimento muscular, dos exercícios de flexibilidade e da biomecânica para o sucesso do tratamento, e principalmente deixar claro o paciente que a progressão será lenta, para  deixa-lo seguro que ele não sentirá nenhum incômodo.

 

Bárbara Hossni Espinhel

Fisioterapeuta da Clínica Move

Correr aumenta o risco de ter osteoartrose?

Este ano, uma importante revista na área de Ortopedia e Fisioterapia, o JOSPT,  publicou um estudo baseado em uma revisão sistemática sobre o tema  prática de corrida e risco de desenvolver Osteoartrose (OA) nos quadris e nos joelhos.

A corrida é o exercício mais praticada no mundo. Isso decorre do seu baixo custo de execução, da facilidade do aprendizado e dos benefícios à saúde, como perda de peso, diminuição do colesterol, redução do estresse e condicionamento cardiovascular. Por ser altamente recomendada em diversas situações, surgiu a dúvida sobre o quanto essa atividade de impacto poderia acelerar um desgaste da cartilagem articular e assim desenvolver a osteoartrose.

Sabemos que o risco de OA no esporte está relacionado diretamente com lesões prévias na articulação, descarga de peso aplicada sobre essa articulação durante o gesto esportivo, intensidade de treinamento e nível competitivo. Especificamente no caso da corrida os resultados  ainda são contraditórios

Nesse sentido, esse estudo da JOSPT foi inovador pois analisou 17 trabalhos, com 114.829 indivíduos.  Os resultados mostraram que apenas 3,5% dos corredores recreativos tiveram osteoartrose do joelho ou quadril, independente do gênero. Indivíduos sedentários tiveram uma taxa de 10,2% de desenvolvimento de OA de quadril ou joelho. Indivíduos que praticaram a corrida de forma competitiva mostraram um risco 13,3.

Em síntese, o que esse estudo demostrou é que os corredores recreativos tem um risco menor de osteoartrose se comparados com corredores competitivos e indivíduos sedentários. Isso mostra que um estilo de vida mais sedentário ou uma longa exposição a corridas de alto volume e / ou de alta intensidade são associados à OA de quadril e joelho. É importante ressaltar que não foi possível determinar se essas associações foram causadoras ou confundidas por outros fatores de risco, como lesão anterior e IMC.

 

Fisioterapeuta Tiago Bozzo

Clínica Move

REFERÊNCIA: http://www.jospt.org/doi/pdf/10.2519/jospt.2017.7137

Em pdf: http://www.jospt.org/doi/pdf/10.2519/jospt.2017.0505

Workshop: Controle Motor Aplicado à Ortopedia

uma visão diferenciada para prática clínica

Curso teórico-prático que tem como foco mostrar como os aspectos de controle motor, deixados de lado no manejo de pacientes ortopédicos, possuem fundamental importância para a melhora destes pacientes.

O curso também abordará o conceito de funcionalidade e ajudará, através do melhor entendimento sobre os princípios biomecânicos e de controle motor, na construção do raciocínio clínico para a abordagem terapêutica na reabilitação de pacientes ortopédicos.

Data: 03, 04, 24 e 25 de Agosto
Horário: 8h-18h aos sábados e 8-12h aos domingos

PROGRAMA DO CURSO:

CONTROLE MOTOR APLICADO À ORTOPEDIA
– entendendo o movimento

INTEGRAÇÃO SENSORIAL  E SUA IMPLICAÇÃO TERAPÊUTICA
– aspectos do sistema somatossensorial e vestibular e a pática clínica

ABORDAGEM NEUROLÓGICA NA PRÁTICA ORTOPÉDICA
– exercícios e conceitos

EXERCÍCIO FUNCIONAL
– definindo os conceitos

EXERCÍCIO FUNCIONAL X FORTALECIMENTO
– o que a literatura nos mostra

BIOMECÂNICA FUNCIONAL
– entendendo a causa central

CONSTRUINDO A LINHA DE RACIOCÍNIO PARA CRIAÇÃO DE EXERCÍCIOS FUNCIONAIS

PRÁTICA CLÍNICA
– tronco
– MMSS
– MMII

Investimento: R$ 980,00
Estudante e colaboradores da Clínica Move: R$ 783,00

CLIQUE AQUI para fazer sua inscrição!

Ministrante: Juliana Thomé Gasparin

Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em Reeducação Funcional da Postura e Movimento pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Mestre em Ciências pelo Programa de Neurociências e Comportamento do Instituto de Psicologia da USP. Atuou como supervisora responsável pelos ambulatórios de Neurologia, Reumatologia, Esporte, Urofuncional e Gastroenterologia dos cursos de especialização em fisioterapia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sendo responsável pelas atividades acadêmcas vinculadas aos seus ambulatórios e aos cursos de Reeducação Funcional da Postura e Movimento, Gerontologia e Saúde da Mulher. Também atuou como supervisora da Liga de Reeducação Funcional da Postura e Movimento do HCFMUSP. Atualmente trabalha com avaliação biomecânica funcional e atendimento clínico de pacientes com queixas musculoesqueléticas.

Para dúvidas e maiores informações escreva para juthome21@gmail.com

Você também pode baixar o PDF com todas as informações sobre o Workshop, basta clicar aqui!

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O que é Ventosaterapia?

A ventosaterapia é uma técnica milenar de medicina alternativa que emprega ventosas. A técnica consiste em acender líquido inflamável dentro de copos redondos de vidro. Uma vez que a chama se apaga, forma-se um vácuo parcial no interior do copo. A diferença entre a pressão interior e exterior acaba por gerar uma força de sucção, estimulando o fluxo sanguíneo e deixando os círculos vermelhos, que desaparecem entre três e quatro dias.

Não existe um consenso na literatura sobre o beneficio dessa técnica, mas os atletas recreativos e competitivos relatam melhora das dores musculares e recuperação da fadiga pós treino  e competições.

 

Daniela Imoto
Fisioterapeuta da Clínica Move

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