Os riscos do trabalho noturno para a saúde

É essencial destacar os riscos associados a essa jornada diferenciada e como podemos cuidar melhor de quem enfrenta esse desafio diariamente.

O Trabalho Noturno é uma realidade para muitas pessoas, e embora seja necessário para o funcionamento de diversas atividades, é importante compreender os impactos que essa rotina pode trazer para a saúde física e mental. Ele pode trazer distúrbios do sono, alterações no apetite, alterações hormonais e até mesmo um maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares.

Além disso, os trabalhadores noturnos podem enfrentar dificuldades em manter uma dieta balanceada e uma rotina de atividades físicas, o que pode contribuir para o ganho de peso e outras complicações relacionadas à saúde.

Se você é um trabalhador noturno ou conhece alguém que trabalha nesse regime, é essencial buscar formas de minimizar os impactos negativos na saúde.

Algumas dicas incluem estabelecer horários regulares de sono, criar um ambiente propício para o descanso, manter uma alimentação equilibrada e realizar atividades físicas mesmo em horários alternativos.

 

Equipe Clínica Move

Para saber mais, entre em contato pelo número (11) 3884 4340 ou fale direto no nosso whatsapp: https://bit.ly/3Co4KaU

Prevenção e cuidados para evitar dores articulares no trabalho

A vida sedentária e as necessidades de determinadas funções implicam em diversos acometimentos articulares e lesões.

Trabalhadores tanto da indústria quanto da construção civil e prestação de serviços domésticos apresentam como principal motivo de suas ausências no trabalho e busca por atendimento a lombalgia mecânica.

Além dessa, a cervicalgia e outras dorsopatias são as queixas mais comuns e que muitas vezes poderiam ser previnidas com determinados cuidados pessoais e medidas diárias.

O fortalecimento muscular para ganho das musculaturas axiais e o Alongamento articular para manter capacidade de movimentos completos são cuidados pessoais práticos que podem ter resultados imedatos na prática diária de diversas profissões.

Além disso, trabalhadores de escritório apresentam as famosas Tenossinovites, inflamações localizadas da bainha e tendões de determinadas articulações como do punho e antebraço causando não só desconforto, mais também, perda de produtividade.

Medidas como alteração da altura da cadeira, uso de mouse vertical, mesas ergonômicas entre outras, podem diminuir este acometimento.

Por fim, determinados nutrientes como os sais minerais Magnésio e Cálcio são importantes para a contração muscular e também para as fases de alongamento e relaxamento dos músculos.

Caso sinta alguma dessas dores, não deixe de procurar um médico para investigar prováveis causas e afastar novos eventos.

Dúvidas? Deixe suas perguntas nos comentários!

Dra. Mariana Camargo
CRM: 199608
@‌mariana.scamargo
Médica do Exercício e Esporte da Clínica Move

Transtornos alimentares em Crianças e Adolescentes

Uma revisão sistemática e metanálise publicada recentemente de 32 estudos, com 63.181 participantes de 16 países diferentes revelou que 22% das crianças e adolescentes apresentam transtornos alimentares. A porcentagem foi ainda maior entre as meninas adolescentes e aquelas com maior índice de massa corpórea.

·         O que estamos fazendo para que as refeições entre familiares e amigos, um momento que deveria ser de prazer e afeto, deixe de ter esse papel?

·         O que estamos fazendo durante as consultas médicas pediátricas para não conseguir orientar os nossos pacientes em relação à importância de uma dieta equilibrada e para tirar o medo que eles têm de ingerir determinados alimentos, como os carboidratos?

·         Por que não conseguimos mostrar para eles que não tem importância comer um doce ou alguma outra coisa gostosa quando estamos com vontade e que não é errado fazer isso?

·         Por que algumas vezes não conseguimos explicar para os pacientes que participam de treinamentos esportivos que, por terem mais músculos, muitas vezes pesam mais que seus amigos que não treinam?

·         Por que não conseguimos ajudá-los a construir uma boa relação com seus corpos, respeitando a individualidade e deixando claro que não tem tamanho, tipo ou peso ideal?

Nós, profissionais da área da saúde, temos uma grande responsabilidade em esclarecer aos nossos pacientes vários conceitos errados que eles nos trazem. É importante abordar todas essas questões durante a consulta para desmistificar padrões de comportamentos e ajudá-los a crescerem e se desenvolverem saudáveis e com mais liberdade.

 

Fonte: JAMA Pediatrics. DOI: 10.1001/jamapediatrics.2022.5848.

 

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto

Pediatra e Médica do Exercício e esporte da Clínica Move

O importante papel da fisioterapia no tratamento da Capsulite Adesiva.

A Capsulite Adesiva, também conhecida como ombro congelado, é uma condição em que a cápsula articular do ombro fica inflamada e fibrosa, resultando em rigidez e dor no ombro. Inicialmente o paciente apresenta uma dor na articulação do ombro, que fica mais intensa e passa a incomodá-lo inclusive durante à noite. Com o tempo, se não tratado, além da dor o paciente percebe que está gradualmente perdendo a mobilidade do ombro em todos os planos de movimento. Atividades do dia a dia como pentear o cabelo, colocar uma blusa e pegar um objeto no banco de trás do carro passa a ser um problema.
O tratamento pode incluir medicação para controlar a dor, que é intenso, em especial na fase inicial do quadro e reduzir a inflamação. No entanto, a fisioterapia tem papel fundamental para ajudar a restaurar a amplitude de movimento no ombro afetado. O tratamento fisioterápico é geralmente dividido em três fases: fase aguda, fase de recuperação e fase de reabilitação.

Na fase aguda, o objetivo é controlar a dor e reduzir a inflamação. O fisioterapeuta pode usar métodos físicos de tratamento, como gelo, calor ou estimulação elétrica, para ajudar a aliviar a dor e a rigidez. Já nesta fase se inicia um programa de exercícios para manter a mobilidade do ombro.

Na fase de recuperação, o objetivo é recuperar e aumentar a amplitude de movimento do ombro afetado. O fisioterapeuta pode utilizar uma combinação de mobilização passiva e ativa, juntamente com exercícios específicos, para ajudar a aumentar a flexibilidade e reduzir a rigidez. Nesse fase se inicia uma série de exercícios leves de fortalecimento, preparando a articulação para  a para próxima fase.

Finalmente, na última fase, a de reabilitação, o objetivo é restaurar a força e a função normal do ombro. O fisioterapeuta pode prescrever exercícios de fortalecimento moderados a intensos, juntamente com técnicas de treinamento funcional, para ajudar a restaurar a função normal do ombro e prevenir futuras lesões.

Em resumo, a Capsulite Adesiva é uma condição que afeta a mobilidade e a funcionalidade do ombro. No entanto, com o tratamento fisioterápico adequado, é possível reduzir a dor, aumentar a flexibilidade e a força, além de restaurar a função normal do ombro. É importante consultar um fisioterapeuta para avaliar a condição e determinar o melhor plano de tratamento para cada paciente.

Tomar leite aumenta o risco de ter câncer?

O leite e seus derivados constituem uma importante fonte de cálcio na população ocidental como um todo. Mas boa parte dos produtos obtidos a partir do leite de vaca sofre um alto grau de processamento pela indústria, o que pode interferir na sua segurança alimentar e no seu valor nutricional.

Para crianças, adolescentes, idosos e puérperas, uma dieta rica em cálcio é de suma importância e não podemos negar que o cálcio encontrado no leite é superior ao encontrado em fontes vegetais. No entanto, alguns estudos têm sugerido uma associação entre consumo de leite e risco de câncer de próstata e mama na população adulta. Vamos a eles:

Câncer de próstata:
Estudo prospectivo com 1334 voluntários seguidos por 8 anos mostrou que consumir mais de 4 porções de leite integral por semana e ter um IMC maior que 27,5 (sobrepeso) aumentou em 3 vezes a chance de recorrência de tumor de próstata agressivo. Pacientes com peso normal, consumindo menos que 4 porções por semana e usando leite desnatado não tiveram maiores chances de ter essa recorrência (David Tate l al, 2018).
Estudo transversal de associação entre consumo de leite e agressividade do tumor de próstata em 2000 homens na Carolina do Norte mostrou que tomar leite integral e ter uma alta relação Cálcio/magnésio na dieta aumentou em até 74% a chance de desenvolver um tumor de próstata, sobretudo em africanos-americanos. Tal fato não ocorreu com o consumo de leite desnatado e uma maior ingestão de magnésio na dieta (Susan E. Steck et al, 2018).

Câncer de mama:
Estudo prospectivo com 52 mil mulheres acompanhadas por 7 a 9 anos mostrou que alto consumo de leite integral ou desnatado (450 ml/dia) estava associado a uma chance 1.5 vez maior que desenvolver câncer de mama. Essa chance se reduziu a 0,68 quando houve substituição parcial do leite por leite de soja e houve até uma tendência a uma relação inversa entre consumo de isoflavona e risco de câncer. Por outro lado, essa associação não foi encontrada no caso de queijos e iogurtes. Os dados não foram diferentes para mulheres menopausadas ou não (Gary Fraser et al, 2020).

Recente meta análise (análise de diferentes estudos comparados por ferramentas estatísticas específicas) envolvendo 8 estudos com mulheres de diferentes países publicados até 2009 não encontrou relação entre consumo de leite ou queijo magros, iogurtes e câncer de mama (Lu Chen et al, 2019) e os autores concluem que os dados epidemiológicos utilizados ainda são insuficientes para estabelecer tal associação.

Analisando brevemente esses estudos, parece prudente considerar o uso de leite desnatado para as populações de risco para esses tipos de câncer, sobretudo os homens, e dar alguma atenção ao nível de magnésio na dieta. Mas ainda há necessidade de se ter maiores estudos, estudos multicêntricos, com outros métodos mais precisos para estimar a ingestão de leite e derivados, já que esse dado foi estimando através de questionários específicos, e esse tipo de estimativa apresenta algumas limitações.

Dra. Patrícia Campos-Ferraz
Nutricionista da Clínica MOVE

Susan E Steck, Omonefe O Omofuma, L Joseph Su, Amanda A Maise, Anna Woloszynska-Read, Candace S Johnson, Hongmei Zhang, Jeannette T Bensen, Elizabeth T H Fontham, James L Mohler, Lenore Arab, Calcium, magnesium, and whole-milk intakes and high-aggressive prostate cancer in the North Carolina–Louisiana Prostate Cancer Project (PCaP), The American Journal of Clinical Nutrition, Volume 107, Issue 5, May 2018, Pages 799–807, https://doi.org/10.1093/ajcn/nqy037
Gary E Fraser, Karen Jaceldo-Siegl, Michael Orlich, Andrew Mashchak, Rawiwan Sirirat, Synnove Knutsen, Dairy, soy, and risk of breast cancer: those confounded milks, International Journal of Epidemiology, Volume 49, Issue 5, October 2020, Pages 1526–1537, https://doi.org/10.1093/ije/dyaa007
Tat, David, et al. “Milk and other dairy foods in relation to prostate cancer recurrence: data from the cancer of the prostate strategic urologic research endeavor (CaPSURE™).” The Prostate 78.1 (2018): 32-39.
Chen, Lu, Min Li, and Hao Li. “Milk and yogurt intake and breast cancer risk: a meta-analysis.” Medicine 98.12 (2019).

A dieta vegetariana interfere no crescimento das crianças?

O número de pessoas interessadas nesse tipo de dieta vem aumentando, e com isso várias perguntas aparecem com relação à adoção dessa dieta pelas crianças. Será que pode ocorrer alguma deficiência nutricional, ou até mesmo o comprometimento do crescimento?

Primeiro vamos lembrar o conceito do vegetarianismo (podem ser incluídos na dieta ovos, leite e derivados) e veganismo (nenhuma proteína de origem animal, e nem mesmo o mel que é um carboidrato de origem animal).
Até agora os estudos publicados apresentaram resultados conflitantes com relação a essas dietas, ou seja, alguns mostraram que a dieta vegetariana interfere de forma negativa no crescimento, e outros mostraram que não tem interferência negativa. Alguns estudos mostraram deficiências nutricionais, como falta de ferro, zinco, vitamina B e proteínas nessas crianças e adolescentes, o que com certeza traria um comprometimento no crescimento e desenvolvimento.

Um artigo publicado esse ano em uma revista americana conceituada (Pediatrics) mostrou alguns resultados interessantes. Os autores acompanharam 8.907 crianças entre 6 meses à 8 anos de idade, incluindo 248 vegetarianas no período de 2008 a 2019. As crianças com doenças crônicas e história de alterações no crescimento foram excluídas. As crianças vegetarianas:

• não tiveram valores baixos de ferro e vitamina D no sangue;
• não tiveram sobrepeso e obesidade;
• tiveram mais baixo peso que as crianças não vegetarianas;
• não apresentaram alterações na velocidade de crescimento;
• não apresentaram alterações clínicas e laboratoriais.

São necessários mais estudos sobre esse tema, uma vez que, cada vez mais as crianças não querem se alimentar de proteínas de origem animal, e os pais e os responsáveis por elas sempre têm duvida com relação à possibilidade dessa dieta.

Importante discutir esse assunto com o pediatra, e junto com a nutricionista adequar individualmente o aporte de calorias e nutrientes para cada criança levando em consideração as diferentes fases de crescimento e grau de atividade física. Dessa forma, conseguimos garantir um crescimento e desenvolvimento saudável para elas.

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto
Pediatra e Médica do Exercício e Esporte da Clínica Move

Perda de Condicionamento Físcio Após Infecção Por Covid

Está com a sensação de ter perdido o seu condicionamento físico abruptamente após uma gripe por COVID? Então, nesse caso é importante diferenciar esse status de fadiga pós-esforço de um COVID longo ou de uma recuperação mais arrastada de uma infecção por COVID.

Um estudo realizado em 2021 (doi: 10.1016/j.eclinm.2021.101019) com pacientes que tiveram COVID, mostrou que 89% dos participantes que evoluiu com COVID longa apresentou um quadro chamado de Post-Exertional malaise (PEM), que é um mal-estar e fadiga pós-esforço, que acontece após realizar exercícios físicos e/ou mentais leves. O PEM pode ocorrer de 12 a 48 horas após a atividade e pode levar até 2 semanas para as pessoas se recuperarem completamente.

Os mecanismos possíveis desta fadiga e intolerância ao exercício no COVID longo são: (1) desautonomia (uma desregulação do sistema nervoso autônomo) e (2) “sequestro” viral das mitocôndrias das células, o que leva um importante déficit de produção de energia.

No entanto, o primeiro passo para o tratamento é diferenciar entre um quadro de COVID Longo e uma recuperação mais demorada de uma infecção por COVID-19.

Muitos dos pacientes deste último grupo ainda apresentam sintomas 4 semanas após a primeira infecção. Eles ainda se sentem cansados para atividades do dia a dia e para retomar o condicionamento físico que tinham antes; apresentam a memória e atenção deficientes; queda de cabelo e ainda dificuldade para dormir.

O conselho de condicionamento físico é simples para esse grupo de pessoas: vá com calma no início e aumente gradualmente a quantidade e a intensidade do exercício aeróbico e do treinamento de força. Ter paciência pois a recuperação é mais lenta, mas ela virá.

Agora, para o primeiro grupo, o de COVID longa, o processo tem que ser ainda lento. Esses pacientes ainda estão muito sintomáticos após 3 a 4 meses da infecção viral. A fadiga é importante, o paciente sente palpitação com esforços mínimos e as queixas cognitivas são muito marcantes (doi: 10.1097/PHM.0000000000001910)
Idealmente, esse grupo de pacientes deve ter um plano de condicionamento supervisionado por um profissional treinado em reabilitação cardíaca, pulmonar e/ou autonômica – um tipo especializado de terapia destinada a ressincronizar o sistema nervoso autônomo que governa a respiração e outras funções involuntárias. A progressão deve ser muito lenta e o volume de treino aplicado por sessão muito menor. Novas frentes de estudo estão sendo realizadas e em breve teremos novos protocolos para ajudar esses pacientes.

Dra. Fernanda Lima
CRM: 62.333
@fefarlima
Reumatologista e Médica do Esporte da Clínica Move

Fraturas Vertebrais por Osteoporose no Brasil

• A osteoporose causa fragilidade dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Esse tipo de fratura pode trazer dor, internação, necessidade de procedimentos cirúrgicos, incapacidade física e causa aumento do risco de morte.

• O estudo São Paulo Ageing & Health (SPAH), realizado na Faculdade de Medicina da USP, acompanha uma população de quase 1000 idosos > 65 anos residentes na comunidade do Butantã, em São Paulo, desde 2005.

• Nesse estudo, parte da minha tese de doutorado, verificamos a incidência e os principais fatores de risco para fratura vertebral radiográfica. 707 idosos (449 mulheres e 258 homens) foram avaliados com radiografias de coluna obtidas no início do estudo e após um seguimento médio de 4,3 anos.

• Este foi o primeiro estudo de base populacional a demonstrar a elevada frequência de fratura vertebral em idosos latinos americanos (40,3/1.000 pessoas-ano em mulheres e 30,6/1.000 em homens).

• Idade, fratura anterior, baixa massa óssea na densitometria e taxa de remodelação óssea aumentada foram os principais fatores de risco para fratura vertebral em idosos brasileiros
Esses dados são fundamentais para conhecermos a realidade da osteoporose na nossa população e pensarmos em estratégias de prevenção de fraturas.

Dr. Diogo Domiciano
Clínico Geral e Reumatologista da Clínica Move

Domiciano DS, Machado LG, Lopes JB, Figueiredo CP, Caparbo VF, Takayama L, Oliveira RM, Menezes PR, Pereira RM. Incidence and risk factors for osteoporotic vertebral fracture in low-income community-dwelling elderly: a population-based prospective cohort study in Brazil. The São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study. Osteoporos Int. 2014;25(12):2805-15. doi: 10.1007/s00198-014-2821-3).

Consequências da pandemia para adolescentes com doenças crônicas

Um trabalho do Hospital das Clínicas estudou os hábitos alimentares e o comportamento sedentário em adolescentes portadores de doenças crônicas durante a pandemia de covid-19.
Foram avaliados mais de 347 adolescentes com diversas doenças crônicas que são acompanhados no complexo Hospitalar. Os adolescentes responderam a vários questionários específicos. Os primeiros dados que saíram referiram-se ao tempo sedentário. Abaixo alguns pontos que chamaram a atenção dos pesquisadores:
• Muitos adolescentes reportaram que faziam as suas refeições em frente à TV;
• 87% deles reportaram mais tempo de tela (TV, celulares ou tabletes);
• Mais de 55% relataram passar mais de 6 horas nessas atividades sedentárias.

Os pesquisadores alertaram que: “como esse grupo de pacientes requer distanciamento social mais restrito, é necessário que recebam orientação profissional sobre um estilo de vida saudável durante a pandemia, para que não sofram com uma piora da saúde geral”.

Esse grupo de pacientes com doenças crônicas, muitas vezes, apresenta um maior risco cardiovascular e de ganho de peso. Sendo assim, é muito importante a orientação para esses pacientes com relação ao aumento da atividade física dentro de casa ou quando possível ao ar livre, e a quebra de tempo sedentário.

A quebra de tempo sedentário significa: não fique sentado mais de 1 hora seguida, levante, fique de pé ou ande por alguns minutos!

Entre em contato com o seu médico para uma melhor orientação de como iniciar, ou mesmo, manter os exercícios físicos durante a pandemia.

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto
Pediatra e Médica do Exercício e Esporte da Clínica Move

 

Como é feito o tratamento não medicamentoso da fibromialgia?

A base do tratamento da fibromialgia são as medidas não medicamentosas, dentre elas:
1) Educação sobre a doença – é importante que o paciente e seus familiares saibam:
• Reconhecer os sinais e sintomas;
• Identificar os fatores de piora e melhora;
• A doença é benigna: não deforma, não afeta a função de órgãos internos, não coloca o paciente em risco de vida;
• A doença apresenta curso crônico não progressivo, com períodos de melhora e piora ao longo do tempo;
• A importância das medidas não medicamentosas.

2) Prática regular de atividade física, se possível associando:
• Exercícios aeróbios como a caminhada, bicicleta, natação, hidroginástica;
• Exercícios de fortalecimento muscular;
• Exercícios de flexibilidade;
• Exercícios neuromotores.

3) Psicoterapia, com ênfase para a terapia cognitivo-comportamental.

4) Higiene do sono.

Se você tem o diagnóstico de Fibromialgia, marque uma consulta com o reumatologista.

Dr. Henrique Ayres
Clínico Geral e Reumatologista da Clínica Move

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