Posso correr durante a gravidez?

A gestação é um período importante para a mulher, que de filha passa a ser mãe. Ocorrem adaptações físicas, psicológicas e sociais que acompanham o desenvolvimento fetal. E correr durante a gravidez será uma boa ideia?

Posso correr durante a gravidez?

Se você já corria previamente a gestação e não há complicações gestacionais, sim! Você pode e deve correr durante a gravidez.

Quais adaptações ocorrem na gestante?

O corpo todo se transforma.

Os ligamentos e os músculos tornam-se mais frouxos, permitindo maior flexibilidade no momento do parto, mas essa modificação do tecido conjuntivo pode contribuir para lesões durante a corrida. Há maior risco de entorses do joelho e tornozelo, por exemplo.

O crescimento do útero, da mama e a hiperlordose lombar contribuem para alteração da biomecânica da corrida. Há maior risco de queda. Aumenta a retenção de líquido, o ganho de peso e há maior deposição de gorduras. Pode haver dificuldade para correr em maior velocidade.

O coração acelera-se, aumenta o volume de sangue bombeado e a rápida parada do exercício poderia levar a redução da pressão arterial e até desmaios.

Posso competir?

Embora possa correr durante a gravidez, esse período não é um momento de desempenho, portanto competição apenas na forma participativa, sob orientação e sob autorização do médico do esporte.

Como deve ser meu treino?

O treino deve respeitar o limite físico, psicológico e o condicionamento da corredora.

Recomenda-se que o treino aeróbico como corrida, seja em torno de 150 minutos divididos ao longo da semana, em intensidade moderada, ou seja, que a corredora consiga falar durante o treino.

Importante o aquecimento de 10 minutos antes da corrida e após, resfriar, diminuindo a velocidade progressivamente.

O treino de força deve incluir membros superiores, inferiores, períneo e lombar.

O treino de propriocepção e de equilíbrio deve ser realizado para evitar quedas e traumas abdominais.

O que devo evitar?

Evitar ambiente quente até sexta semana gestacional, por maior risco de má formação no feto.

Evitar também desidratação, por maior risco de contrações uterinas e evitar ainda exercícios de barriga para cima, por maior risco de queda de pressão.

Por que devo me exercitar na gestação?

O exercício físico deve ser prescrito pelo médico. Há benefícios para a mãe e para o filho. Ajuda no controle de peso da mãe e do filho, no retorno ao esporte pós-parto, na diminuição do risco de diabetes e hipertensão gestacional, e na prevenção da depressão. Diminui: o risco de dor pós-parto, a chance de ter parto prematuro, de precisar de cesariana e de desenvolver incontinência urinária no futuro.

Exercitar-se na gestação é um ato de amor a seu filho!

 

Dra. Natália Guardieiro
Médica do Esporte da Clínica Move

 

Texto original: http://runnersworld.com.br/posso-correr-durante-a-gravidez/ 

Meu FAN é positivo, preciso me preocupar?

O FAN é a sigla para um exame chamado fator antinúcleo. Ele foi descoberto na década de 1940 em pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico. É um exame solicitado para pacientes com suspeita de alguma doença autoimune.

Em situações normais, os anticorpos têm como principal objetivo combater invasões de microrganismos ao nosso corpo. Porém, em pacientes com doença autoimune, há uma produção inadequada de auto-anticorpos que reconhecem e combatem as próprias células como  se fossem agentes agressores. O FAN pode ser positivo quando um grupo desses auto-anticorpos estão presentes. Alguns doenças com FAN positivo:

  • Lúpus Eritematoso Sistêmico,
  • Síndrome de Sjogren
  • Esclerose Sistêmica
  • Dermatomiosite
  • Hepatite autoimune

É importante destacar que até 15% da população saudável pode ter o FAN positivo. Fatores como o nível e tipo de FAN (dados que sempre acompanham o exame positivo) e, principalmente, o quadro clínico do paciente são os fatores que determinam se o médico deve ou não continuar a investigação.

Titulações mais baixas e alguns tipos de FAN podem estar presentes na população saudável. Sendo assim, o FAN positivo deve ser interpretado em  uma consulta médica com o especialista para determinar se devemos ou não nos preocupar com ele. Caso você tenha um FAN positivo procure o Reumatologista, para que ele possa te orientar.

Dr. Luiz Adsuara

Clínico Geral e Reumatologista da Clínica Move

Esteroides Anabolizantes podem causar danos Cerebrais

Apesar de serem proibidos, os Esteróides Androgênicos Anabolizandes são utilizados tanto pelos atletas recreativos como os competitivos, e sempre com o objetivo de melhorar a performance.

Vários são os estudos que mostram a associação do uso dessas substâncias com efeitos adversos como: hipertensão arterial, aumento do colesterol, arritmias cardíacas, aumento do tamanho do coração, trombose, disfunção sexual, diminuição da produção de espermatozóides, alteração das funções hepática e renal, virilização irreversível nas mulheres,  e fechamento precoce da cartilagem de crescimento quando usado na adolescência, entre outros.

Já era sabido o risco na mudança de comportamento como agressividade, mania e em alguns casos até depressão. Adicionalmente, atualmente alguns autores mostraram associação com a diminuição do córtex cerebral em atletas que utilizaram por tempo mais prolongado.

Fazemos um alerta que além de serem substâncias proibidas, consideradas “doping”, os riscos para a saúde são graves e muitas vezes irreversíveis.  E por isso, não há nenhuma justificativa para os Atletas Competitivos ou Recreativos lançarem mão desse método para melhorarem a sua performance.

 

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto
Pediatra e Médica do Exercício e Esporte da Clínica Move

 

Aprendendo um pouco sobre o Câncer de Tireoide

O Câncer de Tireoide é, na maioria das vezes, indolente, apresentando boa evolução e resposta satisfatória ao tratamento na maioria dos casos.  É três vezes mais frequente nas mulheres, sendo o quinto tipo de câncer mais comum nas mulheres e o décimo sétimo mais prevalente nos homens.

Dentre seus fatores de risco destacam-se o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação. O diagnóstico é suspeitado através do exame físico clínico seguido, quando necessário, de ultrassonografia.

Não existe recomendação para realização de ultrassonografia de rotina para o rastreio da doença em todas as pessoas. Quando identificado um nódulo na tireoide, a depender das características clínicas e da ultrassonografia, é necessária a realização de punção por meio de uma agulha fina, aplicada diretamente no nódulo. O procedimento é simples e pouco doloroso e deve, preferencialmente, ser guiado por uma ultrassonografia.

O tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico, para a retirada total ou parcial da glândula da tireoide, chamada de tireoidectomia. Em alguns casos específicos é preciso complementar o tratamento cirúrgico com iodo radioativo. Após o procedimento cirúrgico, é necessária a reposição do hormônio tireoidiano, objetivando manter o nível do TSH (hormônio estimulador da Tireoide) em níveis recomendados. Se você acha que tem um nódulo de tireoide, consulte um endocrinologista para diagnóstico e tratamento.

 

Dra. Mirela Miranda  
Endocrinologista da Clínica Move

NKT? O que é e para que serve?

NKT (Neurokinetic Therapy) é um método de avaliação e correção neuromuscular que elimina padrões de movimento disfuncionais que causam dor e baixa performance.

Quando uma paciente passa por um parto cesárea, pode ocorrer uma desestabilização da região da coluna lombar. Isso acontece porque a fáscia abdominal, os sistemas sensorial e motor ficam alterados, e o cérebro precisa criar uma nova estratégia para criar estabilidade.

Certa vez, uma paciente apresentava dores na região da coluna lombar constante, e foi agravando com o tempo. Já tinha sido submetida há várias modalidades de tratamento, mas não obteve sucesso. Utilizando o método NKT descobri que a cesárea de 9 anos atrás estava atrapalhando os músculos do core, tornando-os inativos e consequentemente sobrecarregando os músculos da região lombar. Após utilizar o método NKT associado a liberação miofascial e ativação da cicatriz,  e ativação dos músculos do core a paciente relatou melhora significativa da dor lombar.

Qualquer cicatriz pode causar sintomas parecidos. Por isso, é importante você conversar com um profissional especializado para saber se a sua cicatriz, pode estar interferindo no controle motor dos músculos envolvidos.

Ma. Ana de Paula
Profissional de Educação Física da Clínica Move

10 atitudes saudáveis para perda e manutenção de peso!

 

  1. Exercício físico regular: a atividade física é um dos principais fatores que determina se a pessoa vai conseguir manter ou não o peso perdido. Com a perda de peso o corpo tende a diminuir seu gasto calórico basal como um mecanismo de defesa, dessa forma a prática de exercício físico se torna muito útil ao evitar que o organismo reduza o seu metabolismo basal. O aumento da taxa metabólica basal se mantém até 48 horas após uma atividade aeróbia de intensidade moderada. Ou seja, o aumento do gasto energético não ocorre apenas durante o momento em que o exercício está sendo feito, mas permanece mais elevado pelos próximos dois dias! Estudos mostram que, para prevenir o ganho de peso e favorecer a manutenção de peso, a realização de 150-200 minutos semanais de atividade física de intensidade moderada são suficientes (correspondendo a um gasto de 1000-2000 kcal/s pela atividade física). Já para promover a perda de peso, seriam necessários de 225-420 min/semana de exercício de intensidade moderada.
  2. Auto monitoramento da dieta: muitas pessoas subestimam o total de calorias ingeridas e não têm noção de quão calóricas são suas dietas até fazer um diário alimentar. Atualmente existem diversos aplicativos para celulares que auxiliam na avaliação da quantidade e da qualidade dos alimentos que estão sendo ingeridos diariamente, assim, podemos ter uma real percepção do total de calorias ingeridas. Outros pontos importantes são: ler os rótulos dos alimentos; observar ingredientes; a composição de macro e micronutrientes, e a quantidade calórica da porção que vai consumir.
  3. Auto monitoramento do peso: comprar uma balança e se pesar 1x semana, sempre nas mesmas condições (idealmente pela manhã, logo após acordar e esvaziar a bexiga). Anote o peso, dessa forma temos noção da evolução ponderal ao longo do tempo.
  4. Preparar refeições em casa: tentar ao máximo eliminar alimentos industrializados e fast foods, usar menos gordura na preparação dos alimentos, aumentar a ingesta de legumes e verduras.
  5. Beber água: manter-se hidratado reduz a sensação de fome, aumenta a saciedade, e mantém o metabolismo em bom funcionamento.
  6. Comer devagar e mastigar bem os alimentos: o ideal é mastigar o alimento de 20 a 30 vezes antes de degluti-lo, a fim de permitir a sinalização adequada ao sistema nervoso central que o alimento está sendo ingerido. Isso melhora a saciedade, permitindo que o paciente se contente com menor quantidade de alimentos em cada refeição.
  7. Tomar café da manhã diariamente: estudos comprovaram que quem toma café da manhã diariamente tem maior chance de manter o peso perdido do que quem não toma.
  8. Ter contato frequente e regular com seu médico e nutricionista, para sempre rever os progressos e reavaliar condutas e corrigir erros.
  9. Nunca se culpar: recaídas são normais e não significa falha do tratamento, mas sim um motivo a mais para voltar a se empenhar no tratamento.
  10. Procure um médico endocrinologista para ajuda-lo nessas atitudes.

 

Dra. Mirela Miranda

Endocrinologista da Clínica Move

É importante fazer Exercício Físico depois da Cirurgia Bariátrica!

Já sabemos que o número de pessoas com obesidade vem aumentando nos últimos anos. O tecido adiposo produz células que induzem a inflamação, e com isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares.  Além disso, esses pacientes apresentam uma dificuldade em colocar o açúcar dentro das células, levando ao diabetes.

Hoje em dia, a cirurgia bariátrica é considerada um importante tratamento para os pacientes que não conseguem uma perda significativa do peso corporal com o tratamento medicamentoso e mudança no estilo de vida.

Após 12 meses da cirurgia bariátrica, os pacientes podem ter seu peso corporal reduzido em até 40%.  No entanto, a perda de peso não é apenas de tecido adiposo, ocorre também uma importante redução tanto da massa muscular, como da massa óssea.  Depois de alguns anos é comum o reganho de peso, fazer com os pacientes não voltem a ganhar peso é um grande desafio para os profissionais da área da saúde. A perda de massa muscular talvez possa contribuir para o ganho de peso desses pacientes, uma vez que o músculo é responsável por uma parcela significativa de gasto energético em repouso.

Em vista disso, a nossa equipe de pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, estudou o efeito dos exercícios físicos em grupo de mulheres após três meses da cirurgia bariátrica. Um grupo não realizou exercícios físicos, e o outro grupo participou de um programa de exercícios de força muscular e aeróbios, três vezes por semana por seis meses.

Após três meses da cirurgia, todas as pacientes apresentaram grandes melhoras em fatores de risco como a função dos vasos, inflamação e resistência à insulina. Entretanto, após o período do programa de treinamento, o grupo que não realizou exercícios apresentou importante redução desses benefícios, mesmo mantendo a perda de peso. Algumas pacientes chegaram a apresentar valores de exames similares aos do período anterior à cirurgia, por outro lado, as pacientes que estavam fazendo exercícios físicos mantiveram os exames nos valores normais.  

Dessa forma, esse estudo mostrou a importância do exercício físico – uma ferramenta não farmacológica – depois da cirurgia bariátrica, para prevenir a perda dos benefícios que se têm com a cirurgia.

Infelizmente alguns adolescentes -pelo elevado peso corporal- precisam ser submetidos à cirurgia bariátrica. Após os excelentes resultados conseguidos com a prescrição de exercícios físicos depois da cirurgia bariátrica em adultos, nós começaremos a estudar o efeito do exercício físico em adolescentes após a cirurgia bariátrica, e estamos certos que teremos muito sucesso nos resultados.

            Procure o seu médico para saber o momento exato para iniciar os exercícios físicos após a cirurgia bariátrica.

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto

Pediatra e Médica do Exercício e Esporte da Clínica Move

Palestra Equilíbrio e Mobilidade

EQUILÍBRIO E MOBILIDADE

Palestra com o Professor Vinicius Ferreira
Data: 22 de Setembro
20 vagas

A Royal Cycle é a Primeira Escola Profissional de Ciclismo do País. Desde 2015 conta com professores ciclistas profissionais e educadores físicos.

O aumento da cultura da bicicleta nas ciclovias e ciclofaixas de São Paulo fez com que a busca do aprendizado para andar de bicicleta aumentasse. Foi assim que o Professor Vinicius Ferreira resolveu criar um método de ensino prático para ciclistas iniciantes e intermediários, a Royal Cycle.

No dia 22 de Setembro teremos na Clínica Move a palestra “Equilíbrio e Mobilidade” com o Professor Vinicius Ferreira e após a palestra faremos uma aula prática no Parque do Ibirapuera. Para participar basta preencher o formulário abaixo. 

Temos somente 20 vagas!

Inscrição: Preencha o formulário abaixo

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O que é a Sindrome da banda iliotibial?

A banda iliotibial é uma faixa espessa de fáscia que atravessa a articulação do quadril e se estende distalmente para se inserir no tendão da patela, tíbia e bíceps femoral. Ela é formada pela junção das fibras musculares do tensor da fáscia lata, glúteo médio e glúteo máximo ao nível do trocanter maior do fêmur (face lateral da coxa).

A Síndrome da Banda Iliotibial é uma lesão comum no joelho, principalmente em corredores e ciclistas. Seu sintoma mais comum é a dor lateral no joelho, mas o paciente também pode ter dor na região do quadril. Ela acomete tanto os atletas recreativos como os competitivos.

Quando o indivíduo realiza repetidas vezes a flexo-extensão do joelho entre 20 a 30 graus, ocorre um atrito entre a banda e o côndilo lateral do fêmur, ou entre a banda e a porção distal do joelho. Esse atrito leva a inflamação e consequentemente dor no local. A dor pode ser tão intensa, que muitas vezes o paciente não consegue manter as atividades físicas ou esportivas, e é preciso suspende-las.

Durante a reabilitação é importante a participação ativa do paciente na modificação de suas atividades e treinamento durante o período agudo da lesão.

A maioria dos pacientes respondem bem ao tratamento conservador. A fisioterapia é direcionada para:

  • reeducação do gesto esportivo
  • redução da inflamação (gelo e aparelhos de fisioterapia)
  • melhora da flexibilidade do músculos do quadril e coxa
  • liberação miofascial da banda ilitibial e glúteo médio
  • fortalecimento dos estabilizadores do quadril
  • modificações no treinamento

Se você está com a Síndrome da Banda Iliotibial procure um fisioterapeuta para orientar a sua reabilitação, e fazer com que você volte aos treinamentos esportivos o mais rápido possível.

 

Paulo Marques

Fisioterapeuta da Clínica Move

A importância de se ter um médico de confiança para a sua longevidade

Um estudo publicado em maio deste ano mostra que a relação entre médicos e pacientes é muito mais importante do que se pensava. Apesar de estudos anteriores já  terem apontado benefícios em se manter o mesmo médico por tempo longo, nesta nova pesquisa os cientistas revisaram vários estudos e concluíram que o cuidado médico contínuo também pode salvar vidas.

A continuidade de cuidados é definido pelo contato repetido entre o paciente e o mesmo médico. Esse contato repetido dá aos pacientes e médicos a oportunidade de compreender melhor  as particularidades  e prioridades de cada um e está associado com o aumento da satisfação do paciente, melhora na aderência ao tratamento e diminuição na procura por serviços hospitalares. Além disso, os médicos se mantêm mais informados sobre a saúde do paciente e tomam mais medidas preventivas.

Esse tipo de abordagem mostrou  uma redução nas taxas de mortalidade quando o paciente é cuidado pelo mesmo profissional. Essa análise inclui artigos com cirurgiões e psiquiatras, mostrando que isso é um padrão humano de resposta que engloba toda a medicina – este achado se aplica a outras especialistas e médicos generalistas.

Atualmente se dá muita ênfase sobre os avanços tecnológicos tanto para o diagnóstico como tratamento de diversas doenças. É importante lembrar que esses avanços são extremamente importantes na medicina atual.  No entanto, muitas vezes a abordagem ao paciente é impessoal. Nesse sentido,  este artigo mostra que o lado humano da medicina ainda é muito importante e pode até mesmo ser considerado como uma questão de vida ou morte.

 

Dr. Marco Pontes Filho

Clínico Geral e Reumatologista da Clínica Move

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