A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença infecciosa e com proporções pandêmicas, já tendo acometido mais de 100 milhões de pessoas no mundo. A realização de confinamento em casa é uma das medidas mais utilizadas para redução da transmissão do vírus e para manejo e controle da pandemia.
Embora seja desejável do pondo de vista do controle da pandemia, o confinamento em casa tende a causar redução nos níveis de atividade física. Frente a este cenário, alguns pesquisadores tem estimulado a prática domiciliar de exercícios físicos como uma estratégia momentânea para a manutenção dos níveis de atividade física da população.
Estudos tem demonstrado que o exercício físico domiciliar é tão eficaz quanto o exercício físico realizado em ambientes formais, tais como academias e clubes. O mais interessante é que não são necessários equipamentos sofisticados para manter o condicionamento físico. Atividades com o peso do próprio corpo ajudam a melhorar a aptidão cardiorrespiratória e força muscular. Além disso, exercicios de alongamento e equilíbrio podem ser feitos sem equipamentos ou com simples implementos, como um colchonete e um lençol.
No entanto, nem todo mundo é naturalmente motivado para fazer exercício em casa, e algumas pessoas podem precisar de ajuda profissional. A boa notícia é que com as novas tecnologias, é possível engajar em programas supervisionados de atividade física, de maneira remota, no conforto e segurança da própria casa. Aplicativos de vídeo tem sido utilizados para conectar profissionais de Educação Física com seus alunos, e os “reloginhos inteligentes” permitem um monitoramento contínuo e preciso das respostas fisiológicas durante o exercício. Em alguns lugares, turmas de ginástica trocaram as academias pelo “Zoom”, mantendo a integração e comunicação entre os alunos, mesmo que em distanciamento físico. A lista de iniciativas e possibilidades é grande, basta buscar!
Tiago Peçanha (@pecanhatiago)
Consultor da Clínica Move