“Crescimento sustentável” ou “desenvolvimento sustentável”

Essas são expressões cada vez mais em moda nos últimos anos tanto no mundo corporativo como na nossa rotina pessoal.

Significado: “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais” – Relatório Brundtland.

Trazendo para a nossa realidade e para o contexto de praticantes de atividades físicas, vamos considerar nossos objetivos físicos como processos de “desenvolvimento sustentável”. É fato que a grande maioria de nós é movida a novos desafios, mas não custa nada lembrar que esses desafios são precedidos de muita dedicação, disciplina, conhecimento técnico e, porque não, humildade. Humildade sim, pois nem sempre reconhecemos nossos limites e traçamos objetivos que não são compatíveis com nossa capacidade atual.

“Desenvolvimento sustentável” em atividade física é, na minha opinião, proporcionar condições para que nosso organismo evolua e acompanhe nossos objetivos físicos. Nosso corpo é uma “empresa” que, para crescer, precisa de capital (alimentação, sono, hidratação), infraestrutura (músculos fortes, ossos saudáveis, metabolismo físico e psíquico equilibrado), mão de obra qualificada (equipe multidisciplinar de treinamento) e uma excelência em gerenciamento (VOCÊ). Para que você tenha essa “empresa” sempre competitiva no mercado e gerando lucros, há a necessidade de planejamento e preocupação contínua nos conceitos acima.

Posso fazer uma maratona ou um Ironman nesse ano? Minha rotina permite esse planejamento? Meu físico está pronto para receber essa carga de treinamento? Se não está, o que preciso fazer? Posso pular etapas? Tenho todos os fatores para obter esse “desenvolvimento sustentável”?

Esse texto inicial serve como um incentivo para que conversemos mais, para que troquemos mais idéias e experiências (boas e ruins) e para que valorizemos nossa comunidade de praticantes de atividades físicas, corredores, ciclistas, nadadores, treinadores e profissionais parceiros (médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos, massoterapeutas).

Um abraço a todos.

Alexandre Ferrari
Fisioterapeuta formado pela USP em 1996
Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP em 2000
Ex-atleta de voleibol, corredor amador há 30 anos, triatleta amador há 9 anos, Ironman finisher.

Para entender sua dor é importância avaliar seu movimento

Para entender sua dor é de extrema importância avaliar seu movimento. Para explicar melhor o por quê disso, resolvi pedir a ajuda de alguns colegas e falei para eles pegarem uma garrafinha que estava no chão, não disse mais nada, apenas filmei!

 

 

O que podemos ver, a partir das imagens, é que um mesmo movimento (neste caso, o de agachar) pode ser executado de MUITAS formas diferentes. Quer mais uma prova?! Observe algumas pessoas andando ou correndo no parque, cada uma possui um padrão. Isto acontece, pois, para o cérebro, o que importa é se você CUMPRIU A FUNÇÃO (neste caso, pegar a garrafa) e não a FORMA COMO você executou o movimento. O grande problema é que para o corpo, ou seja, para o músculo, articulação, osso (…), importa SIM a forma como executamos o movimento, pois dependendo da forma com que executamos o movimento podemos gerar mais ou menos sobrecarga para determinadas regiões do corpo.

Como o cérebro é quem manda, mesmo gerando sobrecarga, continuamos executando os movimentos da forma que estamos acostumados. Entender e identificar estas diferenças no movimento é bem fácil quando as alterações são grandes, por exemplo, é nítido identificar a diferença do agachamento entre as mulheres e o rapaz. É fácil de identificar e corrigir. Mas, o problema é quando essas diferenças e erros são sutis e imperceptíveis para olhos menos treinados (talvez nem todos enxerguem de primeira a diferença no agachamento entre estas mulheres). Um agachamento onde o paciente começa o movimento pela flexão de tronco, quadril ou joelho vai ditar se ele vai sentir mais dor na coluna, joelho ou se conseguirá realizar normalmente. Estes detalhes são extremamente importantes de serem corrigidos, mas poucos prestam atenção nisso ou tem a capacidade de identificar. Para de fato eliminarmos a sobrecarga e, por consequência, eliminar e/ou prevenir a dor é necessário ficar atento e entender o que está acontecendo, qual a forma com que o cérebro escolheu para se movimentar e quais músculos ele está recrutando, pois estes detalhes fazem toda a diferença.

Entrevista Dra. Milene Ferreira na Band

Que tal dicas para ‘se manter no corpinho’ e ter mais qualidade de vida, no seu dia a dia? A Doutora Milene Ferreira participou do programa “Com que corpo eu vou” falando um pouco de escolhas e hábitos simples, que nos ajudam no bem-estar diário.

Em um dos pontos mais interessantes da entrevista a Dra. Milene Ferreira fala do envelhecimento como um privilégio e o poder das escolhas simples para um envelhecimento com bem-estar como: a atividade física regular, a alimentação adequada, cuidados com os pés e com a postura.

Confira a entrevista completa.

 

 

Dor por disfunção da articulação sacroilíaca

Você sabia que dor na articulação sacroiliaca é causa importante de lombalgia no atleta?

A articulação sacroiliaca conecta a coluna lombar ao osso da bacia. Ela depende bastante dos seus ligamentos para exercer a sua função. Cerca de 10 a 30% de todas as dores lombares são geradas por alterações nessa articulação.

Os atletas que executam movimentos de repetição no quadril, com cargas assimétricas, como chutar ou girar com uma perna só, são mais susceptíveis a esse tipo de lesão. São esses o futebol, as ginásticas, o basquete, o golfe, o levantamento de peso e mesmo na academia de ginástica, os usuários de máquinas de elíptico ou escadas.

O sintoma principal causado por essa disfunção é, em geral, dor na parte mais baixa da coluna, na região do glúteo, o que dificulta o paciente em se manter em uma posição confortável. A dor sacroiliaca pode ser confirmada quando o médico executa alguns testes específicos durante o exame físico. Esses testes são mais sensíveis que os exames de imagem. Estes últimos servem mais para afastar outros diagnósticos, como infecção, reumatismo e tumor. Em alguns casos, é feita a injeção intra-articular de anestésico para se confirmar que o foco da dor é a articulação sacroiliaca.

O tratamento consiste em uma combinação que implica em uso de medicamentos e uma reabilitação fisioterápica bem direcionada. Em geral os atletas com disfunção sacroilíaca apresentam muita contratura nos músculos responsáveis pela rotação do quadril e uma fraqueza nos músculos responsáveis pela extensão da coxa. Esses desbalanços musculares precisam ser corrigidos no processo da reabilitação. É fundamental fortalecer os músculos estabilizadores do tronco. Além disso, é fundamental que o médico do esporte identifique erros no gesto esportivo ou na biomecânica no atleta que possam estar promovendo a manutenção da lesão. É muito raro estes atletas precisarem de cirurgia.

A liberação para voltar aos treinos acontece quando por volta de 75% da força e função muscular tenha sido recuperada.

Dra. Fernanda R. Lima
Reumatologista e Médica do Esporte

Exercício é remédio – Mas qual é a dose certa?

O exercício físico tem sido preconizado como remédio pela American College of Sports Medicine por meio da campanha “Exercise is Medicine”.  Na verdade, com tantos benefícios que ele pode ocasionar desde a melhor disposição para execução das tarefas diárias, redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão, obesidade e dislipidemia até com benefícios comprovados no humor, podemos considerá-lo uma polipílula.

Mao que se entende por atividade física?

Podemos considerar atividade física, por definição, qualquer movimento corporal produzido pela musculatura e que tenha como resultado o gasto energético, como caminhar, lavar louça e subir escadas.

Qual a dose recomendada para obtenção dos inúmeros benefícios causados pela atividade física?

O American College of Sports Medicine e a American Heart Association, entidades especializadas em saúde do coração e medicina esportiva, recomendam a prática de atividade física aeróbica de moderada intensidade (caminhada, andar de bicicleta, nadar) por no mínimo 30 minutos, cinco vezes por semana, ou atividade aeróbica de maior intensidade (corrida, jogar tênis) por 20 minutos, três vezes por semana. Esses exercícios devem ainda ser complementados por exercícios que mantenham ou aumentem a força muscular duas vezes por semana.

Parece muito, não é? Mas essas atividades não precisam ser executadas de forma continua. Se você realizá-las em blocos de 10 minutos também serão válidas para que não seja considerado sedentário e para que obtenha benefícios.

Outras estratégias úteis são aquelas capazes de tornar o seu dia a dia mais ativo. Vários estudos demonstraram que o tempo que permanecemos sentados, independente de sermos pessoas ativas, também é prejudicial e relacionado a doenças como diabetes e hipertensão arterial. Medidas simples como usar mais as escadas no lugar do elevador ou das escadas rolantes, utilizar menos o carro para pequenas distâncias  e até mesmo levantar-se por alguns minutos a cada hora sentada já podem ser contabilizadas a seu favor.

exercicio-e-remedio-mas-qual-a-dose-certa

Com todos esses benefícios e conhecimento por que é tão difícil sair do sedentarismo?

O sedentarismo está presente entre 45,9% da população brasileira, segundo o ministério do esporte, em pesquisa realizada no ano de 2013, com mais de 8.000 participantes. Isso representa 67 milhões de pessoas. E o que mais impressiona é que a grande maioria que não pratica tem consciência dos riscos da vida sedentária. Apenas 16.9% não sabem dos riscos. Os motivos para não realização variam desde a falta de tempo até o simples fato de não gostar.

Mas por que isso acontece? Quando falamos de atividade física estamos falando de comportamento. Mudar comportamento e hábitos envolve além do  conhecimento. É preciso estar disposto para a realização das mudanças.

Esses dados não devem ser motivo para desistirmos. Para que as mudanças possam acontecer devemos ser persistentes e iniciá-las com metas possíveis de serem alcançadas.

Aos médicos cabem medidas simples, como a abordagem a cada consulta e a prescrição do exercício em receituário, conscientizando o seu paciente de que o exercício deve ser encarado como um tratamento.

Aos indivíduos cabe a conscientização de que pequenas mudanças no dia a dia podem determinar a saúde que se pretende estar com o passar dos anos: várias pílulas para tratar doenças ou uma polipílula capaz de evitá-las!

Dra Luciana Janot
Cardiologista

Outubro Rosa na MOVE

No mês de outubro, convidamos a todos a refletirem sobre a prevenção do câncer de mama, um dos mais incidentes no Brasil e do mundo. Com medidas relativamente simples, podemos reduzir em 28% a ocorrência dessa patologia, que conta com fatores genéticos importantes, mas também com fatores ambientais para seu desenvolvimento. Só em 2016, as estatísticas projetaram a ocorrência de 57.900 casos novos de câncer de mama.

Com relação ao estilo de vida, órgãos internacionais e nacionais recomendam que, para prevenir o câncer, deve-se

  • Manter peso saudável, pois o excesso de gordura corporal altera a função de vários hormônios, sobretudo na pós-menopausa
  • Atividade Física regular, para evitar o ganho de peso e melhorar o funcionamento do sistema imunológico. As recomendações mínimas são de pelo menos 30 minutos de exercício moderado por dia, ou de 150 minutos de atividade moderada ou 75 min de atividade vigorosa por semana.
  • Evitar bebidas ricas em açúcar e alimentos ricos em gordura
  • Consumir diariamente frutas, legumes e verduras e grãos integrais, ricos em fibras e compostos bioativos com ação antioxidante
  • Limitar o consumo de carne vermelha a 500g por semana e evitar os embutidos e carnes processadas (salame, mortadela, salsicha, bacon, etc) pois estes últimos têm muitos conservantes e sódio, os quais aumentam o risco de câncer
  • Evitar bebida alcoólica, de todos os tipos e de sal, reduzindo de 9g (consumo médio do brasileiro) para 5g o consumo de sal por dia, ou 2g de sódio.
  • Aleitamento materno, protege as mães e evita o ganho de peso dos bebês na vida adulta
  • Manter alimentação saudável após o tratamento
  • Vitaminas e minerais devem vir preferencialmente de uma dieta equilibrada e variadas a fim de atingir as necessidades nutricionais. Excesso de vitaminas e minerais na forma de suplementos podem aumentar o risco de determinados tipos de câncer
  • Fazer o auto cuidado das mamas e manter visitas regulares ao seu médico

Nós, da Clínica MOVE, podemos ajudá-lo a ter um estilo de vida mais saudável e também a auxiliá-la na alimentação e na prática segura de exercícios físicos antes, durante e após o tratamento.

 

Patrícia L.Campos-Ferraz
Nutricionista Clínica e Esportiva

Broncoespasmo induzido pelo exercício. Saiba mais sobre esse limitador de perfomance.




Tosse, sensação de aperto no peito , falta de ar intensa no final de uma atividade física? Esses podem ser sintomas de broncoespasmo induzido pelo exercício.

Algumas pessoas apresentam esses sintomas respiratórios apenas após realização de atividade física, o chamado broncoespasmo induzida pelo exercício. Estudos mostram que 60% dos pacientes com esse diagnóstico não tem sintomas que sugerem asma e, em repouso, a função pulmonar está dentro da normalidade.

A atividade física provoca ressecamento das vias aéreas e diminuição da umidade do ar que é inalado, causando diminuição do calibre dos brônquios (broncoespasmo) responsável pelos sintomas como a tosse e falta de ar. Esportes praticados em ambientes de baixa temperatura a incidência do broncoespasmo é ainda maior.

O diagnóstico é feito pela avaliação da função pulmonar antes e após o esforço físico. A queda de mais de 20% da função pulmonar confirma o diagnóstico de broncoespasmo induzido pelo exercício.

O tratamento é feito através de medicações inalatórias que são responsáveis pela dilatação dos brônquios, prevenindo assim o broncoespasmo e sintomas como tosse, falta de ar e chiado no peito.

Procure um pneumologista e aumente sua performance no exercício físico.




Mulheres com câncer de mama se beneficiam do exercício durante e após o tratamento

Acaba de ser publicada importante revisão sistemática (meta-análise) que avalia a eficácia do exercício físico (EF) realizado por mulheres com câncer (CA) de mama durante ou após o tratamento em relação à fadiga e funcionalidade. Foram selecionados para esta análise 33 estudos, totalizado 3418 mulheres com CA de mama não metastático – submetidas a procedimentos cirúrgicos seguidos por radioterapia e/ou quimioterapia.
Os resultados apontam que nos grupos que treinaram durante ou após o tratamento as melhoras na fadiga e na funcionalidade foram significativas quando comparados aos grupos controles (sedentários). Sendo que, o grupo mais beneficiado foi o pós-tratamento. Segundo os autores, esta diferença de efeito do EF entre estes grupos se dá pela característica da terapêutica anticâncer que, na maioria das vezes, contribui para o aumento acentuado da fadiga e redução da funcionalidade do paciente. O EF nesta fase tem a função de manter estes desfechos nos níveis pré-tratamento e, uma vez encerrada a terapêutica, o EF é capaz de modifica-los. (ver gráficos com os valores do tamanho do efeito para cada situação avaliada em www.oncofitness.com)
Em outra análise realizada, não foram encontradas diferenças significativas que favoreçam determinado tipo de intervenção (modalidade) de EF (treinamento de força, aeróbico e combinado). Entretanto, os resultados indicam que a combinação de exercício aeróbico e treinamento de força parece ser a mais benéfica em pacientes com CA de mama, tanto durante quanto no pós-tratamento. Neste caso, há a necessidade de mais estudos.
Novas revisões científicas sobre este assunto são publicadas quase que diariamente, com números de estudos e pacientes avaliados cada vez maiores, potencializando ainda mais a extrapolação de seus resultados. Assim como o estudo apresentado, a conclusão é unanime: pacientes com CA de mama se beneficiam da realização do EF de forma regular e sistematizada durante e após o tratamento.

Até a próxima
Rodrigo Ferraz
Professor de Educação Física e Personal Trainer da Clínica MOVE

Dia Mundial Sem Tabaco: Por que parar de fumar?

image1 (1)

 

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde como sendo a principal causa de morte evitável no mundo. Na fumaça do cigarro, encontram-se mais de 4700 substâncias tóxicas e estima-se que 47% dos homens e 12% das mulheres sejam fumantes mundialmente.
Nas primeiras horas sem fumar, já é possível observar redução da pressão arterial e frequência cardíaca e, com o tempo, os risco de doenças cardiovasculares e câncer causados pelo cigarro reduzem significativamente.
Há benefícios extraordinários: melhora da saúde, disposição, auto estima, vitalidade.
O auxílio médico é fundamental para que essa mudança seja efetiva e duradoura, aliado à prática de atividade física, aeróbia e de fortalecimento muscular.
Assim, deixar de fumar se torna mais fácil, e os benefícios na saúde e na qualidade de vida só aumentam.
Aproveite o Dia Mundial sem Tabaco e tome a iniciativa!
A Clínica Move pode ajudar você a parar de fumar!

Fonte: Dra. Daniele Bedin – Pneumologista da Clínica MOVE
e Portal Brasil

O controle da Asma

A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas, caracterizada por uma obstrução à saída do ar devido ao estreitamento das vias aéreas (broncoespasmo).

Indivíduos com asma apresentam episódios recorrentes de chiado, falta de ar, opressão torácica e tosse, sobretudo à noite ou no início da manhã. Esses sintomas são reversíveis espontaneamente ou após tratamento com broncodilatadores ou outros medicamentos. Tais sintomas são geralmente desencadeados por irritantes (como fumaças, odores fortes e exercício), por aeroalérgenos (como ácaros e fungos) ou por infecções respiratórias (como gripe, resfriado ou sinusite).

A inflamação crônica da asma associada a crises frequentes, se não tratadas adequadamente, podem gerar um remodelamento das vias aéreas. Assim, a obstrução ao fluxo de ar, inicialmente reversível, pode evoluir para uma obstrução irreversível, com comprometimento da qualidade de vida.

AS CRISES

As crises da asma, chamadas exacerbações, são manifestações potencialmente graves da doença. O reconhecimento da crise pelo paciente, para que esta seja tratada precocemente, é fundamental. As causas mais comuns das exacerbações são: infecções virais e exposição a alérgenos ambientais. Poluição ambiental e exposição ocupacional também podem ser fatores precipitantes das crises. A manutenção do controle da asma reduz o risco de crises.

TRATAMENTO

Tratamento não medicamentoso

Para melhorar o controle da asma é importante evitar desencadeantes de crises. Estratégias que comprovadamente melhoram o controle da asma e reduzem a necessidade de medicação são: evitar a fumaça de cigarro; evitar medicações, alimentos e aditivos se forem sabidamente causadores de sintomas e evitar exposição a alérgenos no trabalho. Outras estratégias importantes são medidas de higiene domiciliar para evitar exposição a alérgenos e irritantes.

Tratamento medicamentoso

O tratamento deve ser ajustado de acordo com o estado de controle. A idéia é manter a quantidade mínima necessária de medicações que controlem a doença e evitem as exacerbações. Após o início dos medicamentos, a melhora dos sintomas costuma se dar em poucos dias, e é significativa; no entanto, os medicamentos não devem ser interrompidos uma vez que o controle foi alcançado, exceto se assim orientado pelo médico.

O controle da asma deve ser monitorado em intervalos regulares por um médico com base em informações clínicas e espirometrias.

Dra. Anna Miethke Morais

Pneumologista da Clínica Move

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012